Palavra do Calendário da PANIB para Novembro de 2019: “Praticar o direito é alegria para o justo, mas terror para os malfeitores” (Pr 21,15).

Palavra do Calendário da PANIB para Novembro de 2019: “Praticar o direito é alegria para o justo, mas terror para os malfeitores” (Pr 21,15).

Palavra do Calendário da PANIB para Novembro de 2019:

“Praticar o direito é alegria para o justo, mas terror para os malfeitores” (Pr 21,15).

 Não é por nada que entre os livros sapienciais da bíblia consta o livro dos Provérbios. É a sabedoria de Salomão que expressa os “bons costumes e constituem a mais segura regra de vida para toda classe de pessoas”. Assim se expressa o comentário bíblico.

Esses pensamentos que seguem foram criados por ocasião da festa de São Pedro e São Paulo, tidos como as colunas da Igreja. O que conseguimos destacar como central é a prática do Direito. Para os que possuem bons costumes, traz alegria, mas para quem é malfeitor, a pratica causa terror.

A liturgia da festa solene de São Pedro e São Paulo destacam a vitória desses santos, manifestando gratidão a Deus, mesmo estando encarcerados. Não são as correntes de ferro que aprisionam os que praticam o Direito. São os malfeitores que se sentem aprisionados e com terror. O guarda da prisão ficou aterrorizado quando percebeu as portas da prisão abertas e o prisioneiro livre, com possibilidade de fuga. Queria se matar para não ser morto por seus chefes que não praticam o Direito. Nesse momento, Paulo sendo homem justo e praticante do Direito, intercede junto ao guarda da prisão batizando-o e invertendo o sentimento de homem aterrorizado pela prática de malfeitor, em homem justo que pratica o Direito. O resultado só poderia ser o da ALEGRIA.

Exemplo clássico da sabedoria do Provérbio citado é a situação em que se encontram o rico e o pobre Lázaro, segundo o Evangelho de Lc 16,19ss.  Ambos morrem: o pobre morre de fome e o rico por se sentir satisfeito com sua atitude gananciosa também morre, mas somente o justo que praticou o direto goza dos bens celestiais. O rico avarento, malfeitor, goza das dores do inferno, o terror.

Por que será que os malfeitores de hoje temem a prática do Direito?

 Por Frei Guido Moacir Scheidt, OFM – Santuário São Francisco de Assis, São Paulo (SP)


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