MARÇO 2018: “Não pratiqueis violência nem defraudeis a ninguém” (Lc 3,14).

MARÇO 2018: “Não pratiqueis violência nem defraudeis a ninguém” (Lc 3,14).

Não pratiqueis violência nem defraudeis a ninguém” (Lc 3,14).

Esse trecho do Evangelho está alinhado com a Campanha da Fraternidade 2018, cujo Tema é “Fraternidade e superação da violência” e Lema “Vós sois todos irmãos” (Mt 23,8).

O nosso país tem vivenciado nos últimos anos, de forma mais intensa, a questão da violência. A Igreja proclama, com a convicção de sua fé em Cristo e com a consciência de sua missão, que a violência é um mal, que a violência é inaceitável como solução para os problemas, que a violência não é digna do homem.

A Igreja ensina as razões profundas da violência; acima de tudo está num coração sem Deus. E quando Deus é retirado de cena, o homem ocupa o lugar d’Ele e a dignidade humana já não é mais respeitada. Hoje, enfrentamos a pior de todas as violências: o aborto e a eutanásia, o sacrifício da vida humana; além dos assaltos, sequestros, roubos, corrupções de toda ordem, pedofilia, estupros, incestos, violência nos lares contra as crianças, entre outros.

Não basta encher as nossas ruas de policiais armados e bem equipados para acabar com a violência – embora isso seja necessário para combatê-la de imediato –; é preciso mais. É preciso a “educação para a paz”. Essa educação exige que se ensine às crianças e aos jovens, nos lares e nas escolas, a dignidade de todo e qualquer ser humano: “Somos todos irmãos”. A moral cristã tem como base essa dignidade.

Um fator de importância máxima na questão da violência é a família, pois ela é a “escola de todas as virtudes”, e é nela que a criança deve aprender com os pais e os irmãos a respeitar e a ser respeitada. Mas como vai a família? Infelizmente mal; a imoralidade tem destruído a família e seus valores cristãos. Muitas estão destruídas e há muitos filhos sem a presença imprescindível dos pais para educá-los.

Hoje quase não faltam escolas para as crianças, nem mesmo catequese nas paróquias, mas faltam os pais que as conduzam à escola e à igreja. Portanto, sem a reestruturação da família, segundo o coração de Deus, não se poderá acabar com a violência na sociedade. E sobretudo, sem Jesus, sem o Evangelho, sem a vivência moral ensinada pela Igreja de Cristo, não haverá paz verdadeira e duradoura.

 

Fonte: Texto do livro “Educar”, Prof. Felipe Aquino (adaptado).


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